Alguns
filmes nascem clássicos. É o caso de La La Land: Cantando Estações. Depois de
arrebentar com Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014), o diretor Damien
Chazelle acertou de novo, criando um filme bucólico, romântico e ao mesmo tempo
muito crítico. De forma lúdica, La La Land conta a história da aspirante a atriz
Mia (Emma Stone) e do pianista de jazz, Sebastian (Ryan Gosling) na luta por
seus sonhos em Los Angeles (EUA).
Até certo ponto ingênuos, eles vão aos poucos
precisando fazer concessões violentas em seus objetivos artísticos, em nome de
conseguirem dar certo na capital do show business. E em meio a tudo isso eles se
apaixonam. Entre lindos números musicais e cenas de tirar um fôlego o público
vai sedo embalado e seduzido até um final frustrante. Tudo bem é um grande
encerramento, digno dos clássicos da sétima arte. Mas não era como eu desejava
concluir a linda saga de Mia e Sebastian.
Indicado a 14 Oscars, todos
merecidos, La La Land: Cantando Estações deve levar a maioria deles, incluindo
Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz, este o mais injusto. Emma Stone
está ótima, mas seu desempenho fica muito aquém de suas quatro concorrentes. De
qualquer maneira, não resista à magia de La La Land: Cantando Estações.
Entregue-se e delicie-se!
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