Apesar de ter estreado em novembro do ano passado, só agora assisti ao filme A Chegada! E estou me chicoteando por conta dessa falha terrível! Primo de primeiro grau de Interestelar, a minha produção preferida de 2014, o longa de Denis Villeneuve, é um assombro! São tantas camadas a serem descobertas, sentidas e vivenciadas que uma vez só não basta! Pretendo assistir ao filme algumas outras vezes! Como na obra dirigida por Christopher Nolan, o espaço, os alienígenas e todo o universo interplanetário são apenas meros pretextos para estudos profundos sobre o tempo e as formas, ainda desconhecidas, de como ele pode ser manipulado.
A Chegada começa com uma silenciosa invasão alienígena. Doze naves gigantescas, em formato de conchas, surgem em nosso planeta causando caos e pânico. Eles vieram em busca de paz ou se preparam para executar a nossa extinção? Para ajudar o governo americano a responder esse impasse, a linguista Louise Banks (Amy Adams) é procurada por militares para traduzir os sinais deixados pelos seres, que parecem polvos, e desvendar o objetivo deles. E Louise vai descobrir que nada é por acaso que eles podem estar relacionados à trágica morte de sua filha adolescente!
Tudo Isso contado sem efeitos especiais mirabolantes, mas centrado num roteiro muito bem elaborado e em atuações de primeira. O que torna mais revoltante ainda a ausência da brilhante Amy Adams nas indicações ao Oscar de Melhor Atriz, troféu que ela merecia vencer! Mesmo assim, A Chegada tem oito indicações aos prêmios da Academia: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som e Melhor Cenografia.
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