sábado, 4 de fevereiro de 2017

Recado do Jorge: Os (meus) melhores e os piores de 2016!




Na edição passada de MINHA NOVELA, conhecemos o resultado da
12ª edição do MAMN – Melhores do Ano de MINHA NOVELA, todos eleitos numa votação 100% popular. Achei o resultado surpreendente. Esperava uma performance melhor de Velho Chico e não levei um susto com a vitória de Bianca Bin, como a Melhor Atriz. Mas injusto não foi, já que ela, que tinha o terceiro papel feminino de Êta Mundo Bom!, transformou a Maria na grande mocinha da trama de Walcyr Carrasco. 
Aliás, a novela das 6 foi a grande campeã com seis prêmios: Melhor Novela, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante (Marco Nanini), Melhor Atriz Coadjuvante (Camila Queiroz), Melhor Ator Mirim (Xande Valois) e Melhor Atriz Mirim (Nathalia Costa). Confira todos os laureados no site da revista clicando aqui! E, como prometi no Recado do Jorge, registro aqui os meus favoritos do ano passado. E também aqueles que mais decepcionaram. E são poucos, sabia? Fique ligado nos meus Melhores e Piores de 2016!



OS MELHORES
MELHOR NOVELA: Liberdade, Liberdade


Fiquei muito dividido entre Liberdade, Liberdade, Velho Chico e Êta Mundo Bom!. Cada uma com seus atrativos. Sem dúvida, a novela de Benedito Ruy Barbosa, Bruno Luperi e Edmara Barbosa foi a mais importante do ano, por apresentar temas tão sérios e contundentes, com uma roupagem lúdica e emocionante. Mas foi a trama de Mario Teixeira que me mobilizou ano passado, me fez twittar com mais frequência e a que me deixou melhores recordações. Já Êta Mundo Bom! se firmou como o grande sucesso de 2016 e fez MINHA NOVELA voltar a dar o horário das 6 na capa. Impossível não registrar também o show que a RecordTV deu com Escrava Mãe, talvez, a melhor produção a emissora até agora. E aplausos também para o SBT, pela graciosidade de Carinha de Anjo, e para  ótima história policial que Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari criaram em A Lei do Amor.


MELHOR MINISSÉRIE/SERIADO: Justiça

 
Justiça foi a única unanimidade entre todas as premiações feitas até agora. E é realmente impossível não eleger essa obra-prima da jovem autora Manuela Dias, que emplacou também a segunda melhor minissérie do ano: a impecável Ligações Perigosas. Todas as reverências possíveis ainda para a caprichada Nada Será Como Antes, de Guel Arraes e Jorge Furtado. E o SBT mais uma vez surpreendeu com a eficiente A Garota da Moto. Já Mister Brau emplacou uma segunda temporada ainda melhor do que a primeira. E a terceira estreia em abril.


MELHOR ATRIZ: Selma Egrei (Velho Chico)


 A dúvida aqui era: Selma Egrei entraria como protagonista ou coadjuvante. Apesar de Christiane Torloni e Camila Pitanga terem sido os primeiros nomes da abertura de Velho Chico, Selma teve tanto destaque quanto as duas e sua Encarnação foi uma peça importantíssima na história. De qualquer forma, a estupenda atuação da veterana foi a melhor de 2016, independente do sexo ou da categoria. Aplausos vigorosos ainda para Adriana Esteves, Débora Bloch e Luísa Arraes (Justiça), Bianca Bin e Flávia Alessandra (Êta Mundo Bom!), Andreia Horta (Liberdade, Liberdade) e a sempre eficiente Nathalia Dill, que brilhou em dose tripla: no primeiro capítulo de Êta Mundo Bom!, como a vilã de Liberdade, Liberdade, e como as gêmeas Júlia e Lorena, de Rock Story! Cito ainda as atuações de Patrícia Pillar e Marjorie Estiano (Ligações Perigosas), Thais Fersoza (Escrava Mãe), Cláudia Abreu e Vera Holtz (A Lei do Amor), Camila Pitanga (Velho Chico), Taís Araújo (Mister Brau), Débora Falabella (Nada Será Como Antes) e Mariana Ximenes (Haja Coração).

MELHOR ATOR: Sergio Guizé (Êta Mundo Bom!)


 

Nenhum favorito nessa categoria. Mas Sergio Guizé teve o papel mais difícil. Se o jeca Candinho não tivesse nas mãos de um ator tão bom, ele poderia ter caído numa caricatura tola. Mas Guizé arrasou. Domingos Montagner brilhou como o Santo de Velho Chico e Mateus Solano roubou todas as cenas na pele do Rubião, de Liberdade, Liberdade. Show de bola também de João Baldasserini (Haja Coração), José Mayer e Reynaldo Gianecchini (A Lei do Amor) e, sim, Antonio Fagundes, pelo Coronel Saurê, de Velho Chico. A caracterização do ator realmente não agradou a todos, mas seu desempenho foi irrepreensível. Aplausos ainda para:Jesuíta Babosa (Justiça), Murilo Benício (Nada Será Como Antes), Rodrigo Santoro (Velho Chico), Selton Mello (Narcos), Bruno Ferrari (Liberdade, Liberdade), Selton Mello (Ligações Perigosas), Vladimir Brichita (Rock Story e Justiça), Cauã Reymond (Justiça) e Lázaro Ramos (Mister Brau).


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Camila Queiroz (Êta Mundo Bom!


 

Nossa quanta gente boa. Mas a jovem Camila leva o prêmio por ter interpretado duas personagens tão diferentes em muito pouco tempo e sem nenhuma experiência anterior a Verdades Secretas (2015). E a Mafalda, com seu cegonho, conquistou público e crítica. A diva Elizabeth Savalla por pouco não levou o prêmio pela interesseira Cunegundes, também de Êta Mundo Bom!. Assim como Camila, Grazi Massafera também virou o disco e, depois da dramática Larissa, da mesma Verdades Secretas, hoje ela arrasa como a Lady Lu, de A Lei do Amor. Aliás, Luciane é a minha personagem favorita da atual trama das 9. Maravilhosas também: Laura Cardoso (Sol Nascente) e Leandra Leal (Justiça). Vale citar ainda as atuações de Ana Beatriz Nogueira (Rock Story), Cristina Pereira e Grace Gianoukas (Haja Coração), Roberta Gualda, Jussara Freire, Zezé Motta e Bete Coelho (Escrava Mãe), Cassia Kis (Nada Será Como Antes), Giullia Buscacio e Carol Castro (Velho Chico), Lilia Cabral, Zezé Polessa e Maitê Proença (Liberdade, Liberdade), Camila Morgado e Bianca Müller (A Lei do Amor), a diva latina Lucero (Carinha de Anjo), Miriam Freeland  e Beth Goulart (A Terra Prometida), além de Drica Moraes espetacular, como sempre, em Justiça.


MELHOR ATOR COADJUVANTE: Marco Ricca (Liberdade, Liberdade)


 
A categoria mais difícil do ano. Mas a atuação mineiríssima de Marco Ricca, para o bandoleiro Mão de Luva, na trama das 11, foi imbatível. Mas o que dizer de Enrique Diaz, maravilhoso, em Justiça? Ou de Irandhir Santos sempre emocionante em Velho Chico? E o veterano Marco Nanini teve uma das melhores atuações de sua carreira como os gêmeos Pandolfo e Pancrácio, de Êta Mundo Bom!. Aplaudo ainda Dalton Vigh e Caio Blat (Liberdade, Liberdade), Anderson Di Rizzi (Êta Mundo Bom!), Júlio Andrade e Antonio Calloni (Justiça), Kiko Mascarenhas e Luis Miranda (Mister Brau), Milhem Cortaz (A Terra Prometida), Marcos Palmeira (Velho Chico), Danilo Grangheia e Otávio Augusto (A Lei do Amor) e Márcio Fecher (Supermax). E, além de Justiça, Jesuíta Barbosa também marcou belas presenças em Nada Será Como Antes e Ligações Perigosas.


REVELAÇÃO: Lucy Alves (Velho Chico)

 

Quem diria que aquela sanfoneira linda e talentosa do The Voice Brasil seria também uma grande atriz. Pois Lucy Alves mostrou uma força surpreendente como a Luzia, de Velho Chico, e foi sem dúvida a grande revelação de 2016. E olha que ela teve competidores à altura: Camila Márdila e Clarissa Pinheiro (Justiça), Lee Taylor, Mariene de Castro e Lucas Velloso (Velho Chico), Pedro Carvalho (Escrava Mãe), João Campos e Raphael Ghanem (A Lei do Amor), Carol Nakamura (Sol Nascente), Barbara França (Malhação - Pro Dia Nascer Feliz) e Rafael Sardão (A Terra Prometida).


MELHOR ATOR MIRIM: Xande Valois (Êta Mundo Bom!)


 

Dono de um dos personagens mais difíceis de Êta Mundo Bom!, Xande demonstrou imensa sensibilidade na hora de compor o sofrido Claudinho. Mas Gabriel Palhares também brilhou muito com o pequeno bandoleiro de Liberdade, Liberdade, e Jean Paulo Campos confirmou seu talento, agora como o Zeca de Carinha de Anjo. Já Tobias Carrieres foi uma bela revelação em Justiça e João Guilherme também se destacou em Cúmplices de um Resgate, assim como JP Rufino em Êta Mundo Bom!. E foi impossível tirar os olhos da garotada de Velho Chico: Davi Caetano, Lucca Fontoura e Rogerinho Costa. Téo Salomão (Escrava Mãe), Henry Fiuka (Haja Coração) e Enzo Barone (A Garota da Moto) são outros que merecem a nossa reverência.


MELHOR ATRIZ MIRIM: Lorena Queiroz (Carinha de Anjo)


 

Se a gente procurar a definição de fofura no dicionário deveria achar a foto de Lorena Queiroz ao lado. A protagonista de Carinha de Anjo é uma graça, mas a personagem não é só meiguice. Pelo contrário: tem personalidade forte, apronta todas e dá nó em pingo d´água. Além dela, Mel Maia brilhou em dose dupla, no primeiro capítulo de Liberdade, Liberdade e na série A Cara do Pai. Larissa Manoela continuou reinando em Cúmplices de um Resgate e Maisa Silva está ótima como a vlogueira de Carinha de Anjo. Vale ressalta os desempenhos de Nathalia Costa (Êta Mundo Bom!), Melissa Maia (Haja Coração), Lara Cariello (Rock Story), Marjorie Bernardes (A Lei do Amor), Letícia Braga (Justiça), além das fofas Isabella Aguiar e Carla Fabiana (Velho Chico).

MELHOR VILÃO/VILÃ: Rubião (Mateus Solano), em Liberdade, Liberdade

 


Como é bom amar os malvados, não é mesmo? E Rubião foi o pior deles, em Liberdade, Liberdade. Outras pestes irresistíveis foram: Encarnação (Selma Egrei), Carlos Eduardo (Marcelo Serrado), Luzia (Lucy Alves) e Afrânio (Antonio Fagundes), de Velho Chico; Maria Isabel (Thais Fersoza) e Almeida (Fernando Pavão), de Escrava Mãe; Sandra (Flávia Alessandra), Ernesto (Eriberto Leão) e Ilde (Guilhermina Guinle), de Êta Mundo Bom!; Tião Bezerra (José Mayer), Magnólia (Vera Holtz) e Aline (Arianne Botelho), de A Lei do Amor; Bruna (Fernanda Vasconcellos) e Carmela (Chandelly Braz), de Haja Coração; Sinhá (Laura Cardoso) e Cesar (Rafael Cardoso), em Sol Nascente; Lázaro (João Vicente de Castro) e Alex (Caio Paduan), em Rock Story; Isabel (Patrícia Pillar), em Ligações Perigosas; Bernarda (Daniela Escobar), em A Garota da Moto; Leia (Beth Goulart), Ravena (Flávia Monteiro) e Mara (Cristiana Oliveira), em A Terra Prometida; Branca (Nathalia Dill), de Liberdade, Liberdade; Nicole (Dani Gondim), de Carinha de Anjo; Antenor (Antonio Calloni), de Justiça, e Baal (Márcio Fecher), de Supermax.


MELHOR CASAL: (Sabrina Petráglia) e Felipe (Marcos Pitombo) em Haja Coração



Em 2016 não teve pra ninguém. Shirlipe foi o casal do ano. Ponto para a deliciosa química de Sabrina Petráglia e Marcos Pitombo e para o clima de conto de fadas criado para o autor Daniel Ortiz, em Haja Coração. Mas também mereceram nosso respeito: Tereza (Júlia Dalávia/Camila Pitanga) e Santo (Renato Góes/Domingos Montagner), em Velho Chico; Maria (Bianca Bin) e Celso (Rainer Cadete), em Êta Mundo Bom!; Gerusa (Giovanna Rispoli) e Osório (Arthur Aguiar), em Êta Mundo Bom!; André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira) em Liberdade, Liberdade; Eulália (Fabiula Nascimento) e Capitão Rosa (Rodrigo Lombardi), em Velho Chico; Iolanda (Carol Castro) e Afrânio (Rodrigo Santoro), em Velho Chico; Olívia (Giullia Buscacio) e Miguel (Gabriel Leone), em Velho Chico; Joaquina/Rosa (Andreia Horta) e Xavier (Bruno Ferrari), em Liberdade, Liberdade; Tancinha (Mariana Ximenes) e Beto (João Baldasserine), em Haja Coração; Penélope (Carolina Ferraz) e Henrique (Nando Rodrigues), em Haja Coração; Juliana (Gabriela Moreyra) e Miguel (Pedro Carvalho), em Escrava Mãe; Aruna (Thais Melchior) e Josué (Sidney Sampaio), em A Terra Prometida; Lenita (Letícia Spiller) e Vittorio (Marcello Novaes), em Sol Nascente; Milena (Giovanna Lancellotti) e Ralf (Henri Castelli), de Sol Nascente; Gaetano (Francisco Cuoco) e Geppina (Aracy Balabanian), em Sol Nascente; Helô (Isabelle Drummond / Cláudia Abreu) e Pedro (Chay Suede/Reynaldo Gianecchini), em A Lei do Amor; Ruty Raquel (Titina Medeiros) e Antônio (Pierre Baitelil), em A Lei do Amor; Julia (Nathália Dill) e Gui (Vladimir Brichita), em Rock Story; Raabe (Miriam Freeland) e Salmon (Rafael Sardão), em A Terra Prometida; e os meus amados Michele (Taís Araújo) e Brau (Lázaro Ramos), de Mister Brau



MELHOR REPRISE: Cheias de Charme



Confesso! A única reprise que eu realmente assisto é Cheias de Charme, por sinal uma de minhas novelas preferidas. Mas tiro o chapéu para os repetecos de A Gata Comeu, Anjo Mau, Laços de Família, Meu Bem, Meu Mal, A Mentira, Mulheres de Areia e Pai Herói. Viva o Canal Viva!


MELHOR NOVELA ESTRANGEIRA: Sila – Prisioneira do Amor

  


Apesar de ter adorado as latinas Abismo de Paixão, Lágrimas e Amor e Querida Inimiga, foi a turca Sila – Prisioneira do Amor, exibida pela Band, que mais me cativou. E Ezel também é bacana. A Gata, Mar de Amor e Meu Coração é Teu também tiveram seu valor.


MELHOR ASTRO ESTRANGEIRO: Cansu Dere (Sila – Prisioneira do Amor e Ezel)





Linda e talentosa, Cansu Dere conquistou meu coração tanto em Sila quanto em Ezel. E espero que outros trabalhos dessa estrela turca sejam exibidos por aqui. Mehmet Akif Alakurt e Menderes Samancılar também arrasaram em Sila – Prisioneira do Amor e Kenan İmirzalıoğlu e Yiğit Özşener  fazem sucesso em Ezel. Mas muitos besos para nossos amados latinos: Angelique Boyer, David Zepeda e Sabine Moussier (Abismo de Paixão), Maite Perroni, Daniel Arenas e Laura Zapata (A Gata); Zuria Veja, Mariana Seoane e Ninel Conde (Mar de Amor), Silvia Navarro, Jorge Salinas e Mayrin Villanueva (Meu Coração é Teu), Ana Layevska, Carmen Becerra e Gabriel Soto (Querida Inimiga), Victoria Ruffo, José María Torre, Mane de la Parra e Adriana Louvier (Lágrimas de Amor).


CENA DO ANO: Casamento de Olívia (Giulia Buscacio) e Miguel (Gabriel Leone), em Velho Chico, com a câmera subjetiva representando o olhar de Santo (Domingos Montagner)



Nossa! Foram tantas, mas essa acima foi a que mais me levou às lágrimas e acho que jamais esquecerei. Mas amei também as mortes de Isabela (Marina Ruy Barbosa) e Beatriz (Marjorie Estiano) e o pedido de casamento de Douglas (Enrique Diaz) para Irene (Clarissa Pinheiro), todas de Justiça. A cena de sexo de Tolentinho (Ricardo Pereira) e André (Caio Blat), em Liberdade, Liberdade, também foi linda, assim como a primeira vez de Felipe (Marcos Pitombo) e Shirlei (Sabrina Petráglila), em Haja Coração, e o momento em que ele levou o sapato peridido por ela e o calçou em seus pés. Fofo demais! Para fechar: a dramática morte de Osório (Arthur Aguiar), após perder Gerusa (Giovanna Grigio), e o reencontro de Candinho e Anastácia (Eliane Giardini), ambas de Êta Mundo Bom!, a humilhação pública de Isabel (Patrícia Pillar), em Ligações Perigosas; e o emocionante acerto de contas emocional de Afrânio (Antonio Fagundes) e Martim (Lee Taylor), em Velho Chico.



OS PIORES
PIOR NOVELA: Sol Nascente e A Terra Prometida


Deu empate. Sol Nascente prometia ser um sucesso. Giovanna Antonelli, Bruno Gagliasso, Leticia Spiller, Rafael Cardoso, Marcello Novaes, Francisco Cuoco, Aracy Balabanian, Laura Cardoso, Luis Mello... atuando num cenário paradisíaco e numa trama do mestre Walther Negrão, co-autorado pelos bons Júlio Fischer e Suzana Pires. Uma história bem intencionada, mas que não se desenvolveu a contendo. Uma pena! Já A Terra Prometida não cumpriu o prometido: dar prosseguimento ao sucesso de Os Dez Mandamentos. O curioso é que a história de Renato Modesto é melhor do que a de sua antecessora, não tem aquela pregação excessiva e os personagens são melhores construídos. Mas A Terra Prometida não aconteceu. Ela entra aqui não por problemas técnicos e estruturais e sim por não ter causado o impacto esperado.


PIOR MINISSÉRIE/SERIADO: Supermax



Supermax teve dos capítulos excelentes: o penúltimo e o antepenúltimo. Mas os primeiros e o último decepcionara terrivelmente. Foi uma enrolação descessária, numa história que não empolgou. Pelo menos serviu para revelar o ótimo Marcio Fecher  (Baal). Já A Cara do Pai simplesmente não tinha graça. Uma história super clichê, desenvolvida de forma preguiçosa.


PIOR ATRIZ: Bruna Marquezine (Nada Será Como Antes)
  




Sei que vou levar muita pedrada. E podem mandar. Bruna atuou mal? Não. Ela é uma atriz correta. Mas a voluptuosa Beatriz pedia uma atriz mais intensa, voraz e, ao mesmo tempo, frágil. E ela ficou num meio termo entre tudo isso. Bruna afirmou que foi o maio desafio de sua carreira, mas que, ao meu ver, ela não realizou como deveria. Por isso, pelo tamanho e importância de sua personagem em Nada Será Como Antes e o pouco aproveitamento que a atriz tirou dela, é que Bruna protagoniza essa categoria. Aline Dias, em Malhação - Pro Dia Nascer Feliz, começou a novela fraquíssima. Como se estivesse declamando o texto e não interpretando. Tudo bem que a personagem era um porre. Mas, aos poucos, a jovem foi evoluindo e hoje nem parece aquela triste figura do início da temporada. Por pouco ela não subiu de categoria para entrar nos Melhores... E Tatá Werneck que interpretou pela terceira vez seguida a mesma personagem. A Fedora, de Haja Coração, até era engraçada, porque a atriz é muito engraçada. Mas Tatá ficou no lugar comum, numa zona de conforto que já não tem espaço na telinha. É outra que precisa se inventar urgentemente ou vai acabar no Zorra. Pelo menos sua dicção melhorou consideravelmente.


PIOR ATOR: Sérgio Marone (Família RecordHoje em Dia)






Vão dizer que é implicância minha. E pode até ser. Mas a pior atuação do ano foi a e Sérgio Marone, "interpretando" um apresentador, primeiro no especial de fim de ano Família Record e, depois, efetivo no Hoje em Dia. Ele é tão bonzinho, mas precisa desesperadamente dar uma sacudidela em sua carreira, se reinventar, enlouquecer e me obrigar, um dia, a escrever que foi dela uma das melhores atuações do ano. Vou adorar! Felipe Roque, em Malhação - Pro Dia Nascer Feliz, precisava ralar mais antes de pegar um protagonista. Hoje, perdeu o espaço na história para Ricardo Vianna, bem melhor com o Giovane.


PIOR ATOR COADJUVANTE: Kadu Moliterno (A Terra Prometida)





Não sei o que foi pior aqui: a caracterização medonha que Acã usava na trama da RecordTV ou o desempenho inominável de Kadu. Ou ele estava debochando do personagem, por isso, fez algo tão caricato ou é mau ator mesmo e eu nunca havia me tocado disso. Chato. Essa é a palavra mas doce para descrever o Cleyton, de Malhação - Pro Dia Nascer Feliz. E a atuação exagerada de Nego do Borel torna o personagem ainda mais insuportável.


PIOR MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Cynthia Senek (Malhação - Pro Dia Nascer Feliz)



 Atenção: Cynthia foi uma das gratas revelação de Malhação - Seu Lugar no Mundo, por isso conquistou o passaporte para continuar na novela em Pro Dia Nascer Feliz. Foi a pior decisão de sua carreira. Sem função na história, Krica fica tentando fazer graça, sem ter graça nenhuma, e ter como colega e elenco um ator tão ruim, não faz com que a jovem consiga se desenvolver como deveria. Resultado: o que foi tão bom num ano, virou o pior no ano seguinte. Mas desejo muita sorte pra moça no próximo trabalho.


PIOR REVELAÇÃO: Nego do Borel (Malhação - Pro Dia Nascer Feliz)





Ele já foi a pior revelação de 2015. E, como ninguém pior surgiu ano passado, o título continua sendo dele, muito em função também de sua participação constrangedora também no quadro Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão. Nego do Borel como ator e dançarino é a prova viva do quanto uma caricatura pode ser algo pejorativo. 


PIOR ATOR E ATRIZ MIRIM : Não vou fazer essa maldade esse ano. Estou fofo!



PIOR VILÃO/VILÃ: Ciro (Thiago Lacerda), em A Lei do Amor




Thiago Lacerda está muito bem no papel do medíocre Ciro. Talvez seja até uma das melhores atuações de sua carreira. E o problema aqui não é desempenho e sim o mau aproveitamento do personagem. Como vilão, Ciro é pé de chinelo demais. A grande maldades que conseguiu executar foi gritar com a secretária (Priscila Camargo) e ser mauzinho com Vitória (Camila Morgado). E fumar, fumar, fumar, no quarto, no escritório, em tudo quanto é ambiente fechado. Só isso já o credencia a ser o pior em qualquer categoria.


PIOR CASAL: Iolanda (Christiane Torloni) e Afrânio (Antonio Fagundes), em Velho Chico




Depois do explosivo par romântico formado por Iolanda (Carol Castro) e Afrânio (Rodrigo Santoro), na primeira fase de Velho Chico, esperava-se que o sucesso fosse se repetir na versão madura de Christiane Torloni e Antonio Fagundes. Mas não rolou! Iolanda virou uma reclamona chorosa e Afrânio um Donald Trump chatíssimo e insensível do agreste. Até torci para o casal não ficar junto no final da novela. Uma decepção! E mais: Krica (Cynthia Senek) e Cleyton (Nego do Borel) eram para ser o alívio cômico de Malhação - Pro Dia Nascer Feliz, por isso permaneceram no elenco ao fim de Seu Lugar no Mundo. Mas o casal é cansativo demais. E pior: sem graça. Já deviam ter saído há muito tempo da historia.




PIOR CENA DO ANO: Final de Tancinha (Mariana Ximenes) e Apolo (Malvino Salvador), em Haja Coração


Durante boa parte da novela eu quis que Tancinha ficasse com Apolo. Achava que ela não dava liga com Beto (João Baldasserini) não dava liga. Mas toda a trama foi direcionada para convencer o público de que, sim, dias pessoas tão diferentes e improváveis poderiam ser felizes juntos. Eu embarquei e passei a achar que Apolo também combinava mais com Tamara (Cleo Pires). Só que, no último momento, fui traído por um final meia boca e forçado de Tancinha com Apolo. Para piorar, não sei que tipo de problema técnico rolou na tomada, que ficou de uma artificialidade vergonhosa.



7 comentários:

  1. Gostei bastante das suas escolhas , apenas colocaria o Jesuito Barbosa (Justiça)como melhor ator , apesar do Guizé também ser merecedor . No mais , concordo com tudo !!

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  2. 0 vilão fumava até na cara da Victória buchuda! hararhahra
    Borel deve ter as costas quentes e o Lucco morre de pena de ñ ter vingado, embora eu não seja capaz de opinar sobre a novelinha!
    Ai, Jorginho! Eu gostei de ver a Bruna!

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  3. Tenho a impressão de que o plano original para manter o Lucas Lucco e a Pâmela Tomé em Malhação, mas por conta dos compromissos profissionais do primeiro, o casal não pôde ficar. Mas como o hostel ainda serviria ao propósito dessa temporada, o autor tomou a infeliz decisão de segurar esse casal que já era sem graça na temporada passada. Nego do Borel, aliás, parece que está atuando pior agora do que antes. Tá difícil!

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  4. Olha,
    eu iria ignorar essa PALHAÇADA que a Globo está fazendo desde 2013 (na verdade, desde sempre, mas, estão pegando muito pesado), mas, resolvi manifestar aqui a minha INDIGNAÇÃO com o que fizeram com a TOTALMENTE DEMAIS, que foi a VERDADEIRA MELHOR NOVELA DE 2016, mas, desclassificaram por ter sido lançada em novembro de 2015, quando rolou a disputa entre "Os Dez Mandamentos" e a forçada e apelativa "Verdades Secretas", que só Deus sabe como saiu vitoriosa da edição de 2015, diante da popularidade esmagadora de "Os Dez Mandamentos", portanto, o que fizeram com a "TOTALMENTE DEMAIS" foi uma IMPERDOÁVEL BARBARIDADE TOTALMENTE DEMAIS !!!!

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  5. Foi um ano muito bom rico pra teledramaturgia
    Ate o seu pior, sol nascente eu gosto.

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  6. É exatamente isso que eu acho da Marquezine. Uma atriz correta e SÓ. Gostei da lista!

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