quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Recado do Jorge: ... E viva a boa dramaturgia de Justiça




Novela boa é novela boa. E ponto final. Não adianta tentar seguir fórmulas de sucesso, querer inventar revoluções e achar que um grande elenco resolve qualquer parada. Nem Nossa Senhora Fernanda Montenegro, com todo o seu cacife e talento, consegue salvar a pátria sem uma boa dramaturgia. É o que faz uma boa novela: texto forte, bons diálogos e uma trama coerente e bem contada. Sem isso, não há nada. 
Apesar de alguns (poucos) tropeços, foi o que vimos em Justiça, que chegou ao fim na sexta 23: um texto bem construído, maduro, que nitidamente dava prazer aos atores de interpretá-lo. Por isso todos estavam brilhantes em suas funções, com ligeiros destaques para Enrique Diaz (Douglas), Drica Moraes (Vânia) e Leandra Leal (Kellen). 
Não bastasse levar ao público um enredo lindamente executado, a autora Manoela Dias ainda inovou com sua história fragmentada, muito bem costurada pela direção de José Luiz Villamarin. Um arraso!


2 comentários:

  1. Não gostei que a filha da Fátima continuou "na vida"!
    No final a outra aprendeu a atirar pra matar a Elisa?

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  2. Nossa Jorge ultimamente seus textos analisando eståo bem resumidos.

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