sábado, 31 de janeiro de 2015

Balanço da primeira semana de Felizes Para Sempre?




Muito se falou no extraordinário bundão de Paolla Oliveira em Felizes Para Sempre?. E realmente o corpo da moça é de fazer qualquer um babar, seja de desejo, admiração ou inveja mesmo. Mas a primeira semana de Felizes Para Sempre? foi muito mais do que isso. O texto de Euclydes Marinho é uma navalha no coração da gente, expondo todos os percalços por que passa uma relação afetiva. Só acho que o autor poderia abordar também o lado bom da coisa, afinal, nem só de dramas, tristezas e traições vive um casamento. A abordagem da corrupção política e social também é perfeita para o momento que vivemos. Na direção, o cineasta Fernando Meirelles traz toda a maturidade que conquistou na tela grande para a televisão, numa maravilhosa união da estética com a dramaturgia.
Apesar de já trabalhar na TV desde Desejo (1990), podemos considerar que essa é a estreia de Enrique Diaz, já que, pela primeira vez, deram um personagem à altura do grande talento do ator peruano. Como o calhorda Cláudio Drummond, ele está impecável, representando tudo o que há de pior num ser humano. Enrique é tão eficiente que faz até a gente até esquece que falta “peso” nele como homem para pegar mulherões como Paolla Oliveira e Maria Fernanda Cândido. Essa é outra que me surpreende agradavelmente. Nunca gostei de Maria Fernanda como atriz, mas, a cada novo trabalho que vejo, constato o quanto ela tem amadurecido. Sua Marília tem uma fragilidade na medida certa e todos esperamos a hora em que ela vai virar  jogo pra cima daquele marido canalha.
João Miguel, sempre infalível, é outro que arrasa mais uma vez como o alcoólatra-traído, Hugo Drummond. Mas aplausos para todo elenco de maneira geral: Adriana Esteves, João Baldasserini, Carol Abras, Perfeito Fortuna, Selma Egrey, Cássia Kis Magro e... Paolla Oliveira. Claro, Paolla, além de deslumbrante, está sensacional como a sedutora e misteriosa Denise, a universitária homossexual, casada com Daniela (Martha Nowill), que, nas horas vagas, torna-se a prostituta de alto luxo, Danny Bond, que tem licença para “matar” a gente de paixão. Uma personagem riquíssima, interpretada com maestria por uma atriz subaproveitada pela Globo. Espero que, a partir de agora, a emissora saiba valorizar melhor os seus talentos.

7 comentários:

  1. Paolla fala com o olhar, há um brilho.Atuação maravilhosa! Bela!

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  2. Paolla fala com o olhar, há um brilho.Atuação maravilhosa! Bela!

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    1. Concordo com vc, o olhar dela é intenso e revelador. Demonstrar as diferenças de sentimento em relação a Claudio e a Marília.

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  3. Maria Fernanda acertou sua carreira com trabalhos menores como minisséries. Assim ela fica na medida certa sem sair do tom.

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  4. A série está maravilhosa. E a Paolla está extraordinária como Denise( Danny Bond), sua intensidade e complexidade é instigante. Como vc bem disse a globo recentemente tem aproveitado mal o talento dessa bela atriz como papeis desestimulantes como Marina. Mas devemos lembrar de suas belas atuações como Verônica em Cama de Gato, e nas séries As Cariocas e Afinal o que querem as mulheres?. Portanto desejo que Danny Bond seja a primeira das muitas personagens marcante na carreira dessa bela triz chamada Paolla Oliveira.

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  5. Todas as cenas com Paola ficam elegantes e delicadas ...
    CARISMATICA E LINDA

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  6. Dei um google e achei o seu novo blog, estava com saudades dos seus posts!!!

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