sábado, 7 de janeiro de 2017

Recado do Jorge: Escrava Mãe nasceu clássica


Na edição 904 de MINHA NOVELA eu cometi o sacrilégio de trocar nome de personagem e ator! Chamei o Miguel, de Escrava Mãe, de Pedro (Carvalho), que interpreta o herói da trama da Record. Mas esse vexame não diminui a minha admiração pela história de Gustavo Reiz, que chega ao fim na segunda 9. Foi uma das mais caprichadas produções da emissora. Cenários, figurinos, fotografia e maquiagem foram impecáveis. O enredo também não decepcionou e mesmo com as inúmeras edições para esticar a novela, o fio condutor não foi prejudicado! 
O elenco também foi bem eficiente de maneira, com Thais Fersoza (Maria Isabel), Roberta Gualda (Teresa), Bete Coelho (Beatrice), Zezé Motta (Tia Joaquina), Lidi Lisboa (Esméria), Antônio Petrin (Coronel Avelar) e Jussara Freire (Urraca) se destacando mais. O casal protagonista, Gabriela Moreyra (Juliana) e Pedro Carvalho (Miguel), tiveram alguns tropeços pelo caminho, mas fecham a história com atuações dignas. Até Fernando Pavão, que sempre achei fraco, teve aqui o melhor desempenho de sua carreira como o cruel Almeida. Bom sinal de que está evoluindo como ator.
Escrava Mãe nunca quis revolucionar o gênero, mas já nasceu clássica. Vamos, agora, rever A Escrava Isaura (2004), que a Record coloca ao logo ao fim de Escrava Mãe. Vai ser bacana seguir a saga da filha de Juliana e Miguel: a mitológica Escrava Branca, Isaura, vivida com categoria por Bianca Ribaldi, mas imortalizada por Lucélia Santos, na produção da Rede Globo de 1976! Parabéns a toda equipe vitoriosa de Escrava Mãe, que conquistou uma vaga na eleição de Melhor Novela de 2016, na 12ª edição do MAMN – Melhores do ano de MINHA NOVELA. Você pode votar pelo e-mail concursocultural@editoracaras.com.br e também em nossas redes sociais preenchendo esse formulário: https://goo.gl/forms/j3qns066eM6H8jgn2

Um comentário:

  1. Não consegui assistir porque achei clean demais, embora eu adore a Thaís F.

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