Ano passado, eu critiquei o The Voice Kids antes mesmo de o programa começar por conta das repetições de Ivete Sangalo e Carlinhos Brown nos programas da Globo. Por mais a dupla baiana seja maravilhosa, não é possível que não existam outros artistas para serem técnicos dos realities da emissora. Quebrei a cara. A versão mirim do The Voice foi sensacional e logo eu mesmo esqueci o motivo de minha queixa. Portanto, calo-me e espero ansioso que a segunda temporada iniciei, daqui a pouco, logo depois a Escolinha do Professor Raimundo.
Ivete, Calinhos e a dupla Victor & Leo voltam a ocupar novamente as cadeiras vermelhas. André Marques assume o comando da atração, no lugar de Tiago Leiffert, e tendo a escritora Thalita Rebouças como parceira. “Eu já amava o programa como espectador. E agora descobri que me emociono e me divirto na mesma proporção, o que é muito legal. A turminha é da pesada, não vai ser moleza não”, confessa André. “Me apaixonei pelo programa quando vi e agora, depois de gravar, a paixão é ainda maior. E como foi bonitinho encontrar vários fãs e leitores entre os candidatos. Vai ser lindo”, comenta Thalita.
A SEGUNDA TEMPORADA
Nas Audições às Cegas, cada técnico terá a difícil missão de escolher 24 vozes. Os candidatos, com idades entre 9 e 15 anos, se apresentam e são avaliados apenas pela sua voz. Os técnicos viram suas cadeiras e montam os três times: Time Ivete, Time Brown e Time Victor & Leo. Se mais de um técnico escolher o mesmo candidato, quem escolhe com quem quer trabalhar é o próprio jovem talento. Depois da primeira fase o público poderá acompanhar as Batalhas, os Shows ao Vivo’, a Semifinal e a Grande Final, em que o campeão do The Voice Kids sairá com o prêmio de R$ 250 mil e um álbum gravado pela Universal Music.
Os técnicos também endossam o discurso de que as novas vozes prometem um show à parte. “As crianças que se apresentam aqui têm nível artístico cada vez mais alto e mostram que têm estudado. Estudar as técnicas é fundamental para que a prática se torne intuitiva. O programa é uma potencialização do nosso contato com as crianças e acho que isso foi nova carga de oxigênio para as novas gerações nos conhecerem”, conta Victor. “Agora a gente montou um trio: Victor, Leo e Kids. Em cada show, temos crianças na plateia e o carinho deste público só aumentou. Isso abrilhanta, traz energia”, completa Leo. “O The Voice Kids é uma iniciação e o melhor é poder trazer um pouco da nossa experiência. Esses talentos que são apresentados tiram uma dúvida enorme sobre para onde está indo a música. Aqui, a gente enxerga como é forte a cultura brasileira”, aponta Brown.
Já Ivete conta que o convívio com os jovens é um dos principais fatores do reality musical. “Fazer o programa é viver esse sonho com as crianças, que ficará na memória afetiva delas, e de ter a sensação de coração transbordando. Quando a criança começa a cantar, você começa a colecionar razões para escolher. As vozes são lindas e dá vontade de virar para todos. Mas nosso objetivo vai além: é fortalecer essas crianças, independente do que vai acontecer aqui. Sou com eles como sou com meus filhos: honesta, verdadeira e incentivadora”, define a cantora.
Foto: Globo/João Miguel Jr.
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