terça-feira, 22 de novembro de 2016

Cinebiografia sobre Elis Regina chega às telas de todo o país



Um dos filmes mais aguardados do ano, Elis, de Hugo Prata, chega às telas de todo o país na quinta 24. A trajetória meteórica da cantora Elis Regina levou três Kikitos no Festival de Gramado 2016: melhor filme pelo júri popular, melhor atriz (Andréia Horta) e melhor montagem (Tiago Feliciano). O longa-metragem começa com a chegada da gaúcha ao Rio de Janeiro com 19 anos. E chega ao fim com a trágica e precoce morte da diva. 
Apesar de todas as dificuldades, o sucesso vem fulminante e a vida de Elis Regina ganha projeção nacional e internacional. A jovem de origem humilde se torna uma das maiores artistas da música e é considerada até hoje uma das maiores cantoras do Brasil. Algumas passagens relevantes da carreira e da vida pessoal da gaúcha são destacados: a chegada ao Rio no dia do golpe de 1964, o primeiro contato com Ronaldo Bôscoli, a parceria amorosa e artística com César Camargo Mariano, a maternidade, a criação do espetáculo Falso Brilhante e o fim da vida. “Era uma mulher intensa que foi tragada pela própria labareda. Era um caos e, ao mesmo tempo, uma pessoa muito lúcida”, destacou Andréia Horta, que passou por cinco meses de preparação para encarnar a Pimentinha.
Estreante no cinema, Hugo Prata conta que escolheu filmar a cinebiografia de Elis por seu gosto pela música. Ele dirigiu mais de 60 videoclipes, de artistas como Ivete Sangalo, Lenine, Zélia Duncan, Djavan, entre outros. “Ouço Elis desde que nasci, em plena era dos festivais. Sou de abril de 1965, mês e ano em que ela explode cantando ‘Arrastão’”, explica. O filme traz Gustavo Machado como Ronaldo Bôscoli; Caco Ciocler na pele de César Camargo Mariano; Lucio Mauro Filho interpreta Miéle e Julio Andrade revive o bailarino Lennie Dale. E mais: Rodrigo Pandolfo (Nelson Motta), Bruce Gomlevsky (Henfil), Ícaro Silva (Jair Rodrigues), Isabel Wilker (Nara Leão), César Trancoso (Marcos Lázaro), Eucir de Souza (Samuel), Natallia Rodrigues (Beth), Zecarlos Machado (Romeu) e Alex Teix (Armando Pittigliani). 


Foto de André Carioba

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