terça-feira, 25 de julho de 2017

Curti!: Belaventura tem uma ágil e competente estreia!


Desde que li a sinopse de Belaventura fiquei empolgado com a novela. Adoro tramas de época, com muita luta de espada, cenários nababescos, figurinos lindos (e até meio cafonas) e fotografias estouradas em todas as cores do arco-íris. Amo muito tudo isso! A escolha do casal central também me agradou bastante. Apesar de inexperientes, Rayanne Morais (Pietra), principalmente, e Bernardo Velasco (príncipe Enrico) foram boas escolhas. 

Acho bacana quando apostam em novos talentos e, nesse caso, mesmo que a dupla estivesse péssima em cena, eles são tão lindos que serviriam como enfeites incríveis. E não foi o caso! Só temia que atuações exageradas, uma direção capenga e um texto tabitati prejudicassem a obra num todo. Felizmente, após assistir ao primeiro capítulo, fiquei com boas impressões. Rayanne e Bernardo apareceram pouco, mas não fizeram feio. 


O restante do elenco alternou bastante. Kadu Moliterno (Rei Otoniel) só confirmou sua extrema canastrice, Victor Pecoraro (Fernão) esbugalhou os olhos demais e Giuseppe Oristânio (Marquês Cedric) não me convenceu com seu vilão dissimulado. Outros atores estão um tom acima também, muito formais, mas acho que se adequarão com o passar dos capítulos. Mas Helena Fernandes (Marion), Juliana Knust (Rainha Vitoriana), Floriano Peixoto (Conde Severo) e Esther Góes (Leocádia) se saíram muito bem.


Felizmente a parte técnica não decepcionou. Figurinos, cenários, penteados e fotografia agradaram. A trilha sonora tem músicas lindas, mas achei tudo meio forçado... Preferia uma sonoridade mais lidada ao tema da trama. O autor Gustavo Reiz também não decepcionou, criando um primeiro capítulo sem correria, com bom desenvolvimento dos personagens e um texto agradável. Depois do bom cartão de visitas, agora espero muito mais das próximas emoções de Belaventura


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