Edson, Giulia e Nanini: sexo, comida e axé
Mudança de última hora no festival Luz Câmera 50 anos, da Globo. Na terça 12 e quinta 14, será exibida a minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos em formato de telefilme. Adorei! A adaptação da obra homônima de Jorge Amado foi imortalizada no cinema, no longa de 1976 estrelado por Sonia Braga e José Wilker e receberá uma nova versão no ano que vem, com Vanessa Giácomo e Marcelo Farias como os protagonistas. Por isso é bacana a gente rever a adaptação televisiva com Giulia Gam e Edson Celulari. Como no livro e no filme, Dona Flor e Seus Dois Maridos une humor, sensualidade e fantasia em trama ambientada na Bahia dos anos 1990.
Nos arredores do Pelourinho, apresenta-se a história de amor entre Florípedes Paiva (Giulia Gam), conhecida como Dona Flor, e seu marido, Valdomiro dos Santos Guimarães (Edson Celulari), o Vadinho, um malandro, mulherengo e sem trabalho, que se envolve em jogos de azar para conseguir uns trocados. Vadinho pertence à boemia e faz o que for preciso para conseguir dinheiro para gastar na rua, inclusive bater na mulher e roubar o que Flor consegue com suas aulas de culinária. O cassino clandestino Novo Tabaris é o local das trapaças de Vadinho.
Um dia, após dormir fora de casa com uma amante, ele paga uma ambulância para transportá-lo até sua casa e, assim, sensibilizar sua esposa. É recebido com muito carinho e cuidado. Só que, minutos depois, já está fantasiado para sair no bloco afoxé Filhos de Gandhi, onde só desfilam homens. No meio do desfile, Vadinho é procurado por comparsas do Calabrês (Otávio Augusto), um contraventor a quem ele deve dinheiro. Quando a arma é apontada para a vítima, os tiros não saem. Mas, em decorrência de um mal súbito, Vadinho morre em pleno desfile. Flor é avisada e corre entre os homens do bloco, chorando sua dor com o marido morto nos braços. Mesmo tendo jurado, diante do caixão, que jamais teria outro homem, passado certo tempo, Flor se entrega ao amor de Teodoro Madureira (Marco Nanini), o dono de uma farmácia. Os dois acabam se casando. Experimentando uma nova rotina metódica e com um marido fechado, de boas maneiras, inteligente e correto, Flor ainda sente falta do calor romântico que nutria por Vadinho.
Exibida de março a maio de 1998, a minissérie tem autoria de Dias Gomes e direção geral de Mauro Mendonça Filho e direção de núcleo de Guel Arraes. E será exibida após Tapas & Beijos, na terça, e depois de Chapa Quente, na quinta. Essa sim vale a pena ver de novo.
Não vale,Giulia não me convenceu como a Flor.
ResponderExcluirPrefiro o filme.
Só gostava de ouvir a Thalma cantando "toda sexta feira"