Muita gente afirma que Lícia Manzo é a sucessora de Manoel Carlos. Realmente os dois primam por um estilo mais intimista, escrevem lindamente bem temas ligados a conflitos familiares e conseguem ser urbanos
e bucólicos ao mesmo tempo. Mas acho Lícia mais moderna e dinâmica do que Maneco, que é mais contemplativo.
O que mais admiro no trabalho dela é a precisão de seu texto. Nada é desperdiçado e a autora consegue tocar fundo na alma do espectador. Foi o que aconteceu em A Vida da Gente (2012) e está se repetindo em Sete Vidas. A primeira semana da nova novela das 6 foi primorosa. A novelista apresentou seus personagens sem a menor pressa, fazendo com que o público criasse laços profundos com cada um deles. Tanto que personagens importantes ainda nem entraram na trama. Tudo foi centrado na forma intensa de Ligia (Débora Bloch) amar, na dificuldade de Miguel (Domingos Montagner) em lidar com esse sentimento e no encontro de Julia (Isabelle Drummond) e Pedro (Jayme Matarazzo), que culminou numa paixão proibida.
Isabelle, Jayme e Domingos estão ótimos, mas o destaque foi Débora, magnífica em cada detalhe do sofrimento de Lígia. Embalada por uma trilha sonora linda e uma fotografia de tirar o fôlego, Sete Vidas invadiu nossos corações sem fazer estardalhaço e tomou conta de vez. Tudo lindo demais!
Concordo plenamente contigo. Estou amando esta novela
ResponderExcluirEsta muito bom acompanhar essa novela. Suas palavras sintetizam o q eu pensei durante a semana. Concordo em gênero e grau.
ResponderExcluirlinda novela merecia o horario nobre beliçima <3
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