Ele
era argentino de nascimento, mas brasileiro de coração. E ontem (quarta 13), às
22h50, Hector Babenco faleceu em solo tunipiquim aos precoces 70 anos. O cineasta
estava internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e morreu de parada
cardíaca. Babenco havia sido internado na terça 12 para tratar de sinusite, de
acordo com informações de sua filha, Janka Babenco. “Ele já estava com o corpo
cansado e teve a parada cardiorrespiratória. Ele
já tinha cumprido sua carreira de 40 anos. Faz parte da história de cinema
desse país”, contou a fotógrafa.
Indicado ao Oscar de Melhor Diretor em 1985, por O Beijo da Mulher Aranha, Babenco era casado com a Bárbara Paz, desde 2010.
O velório será na sexta 15, na Cinemateca, em São Paulo, das 10h às 15h. O corpo
será cremado em uma cerimônia apenas para a família e amigos mais íntimos.
Para
o mundo, Babenco deixa uma carreira brilhante e uma filmografia personalíssima,
iniciada com O Rei da Noite (1975), estrelado por Paulo José e Marília Pêra. Entre
os clássicos do cineasta estão também Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia
(1977), Pixote, A Lei do Mais Fraco (1982) e O Beijo da Mulher-Aranha (1985).
Seu último trabalho foi Meu Amigo Hindu (2015), longa autobiográfico sobre diretor
com câncer em estado terminal que quer filmar um último longa. Descanse em paz,
Babenco!
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