quarta-feira, 12 de abril de 2017

Quem deve vencer o Big Brother Brasil 17: Emilly, Ieda ou Vivian?



Uma gaúchinha marrenta e decidida, uma idosa bonitona e ótima jogadora e uma manaura gente boa e festiva. Esse é o trio que chega à final do Big Brother Brasil 17, depois que Marcos, um dos favoritos ao prêmio, foi expulso do programa. Guerreiras, Emilly, Ieda e Vivian tiveram posturas e estratégias completamente diferentes, mas todas têm seus torcedores ardorosos. Hoje, pela primeira vez na história do BBB, o apresentador do reality show entrou na casa. Tiago Leifert interagiu com as confinadas e fez uma retrospectiva da participação de cada uma delas. Confesso: foi bem emocionante. Para você, quem merece ser a vitoriosa do Big Brother Brasil? Confira também um perfil das sisters:

Emilly: “Eu sou a fênix. Eu fui e voltei cinco vezes”


Gaúcha de Eldorado do Sul, ela foi a inspiração para a “brincadeira dos gêmeos” feita nos primeiros dias da edição. Estreou a casa ao lado de sua irmã, Mayla, e sofreu com a sua saída. Fez amigos, brigou, namorou e aproveitou o quarto do líder como ninguém. Emilly venceu duas provas de resistência, foi líder quatro vezes, emparedou ex-aliados e não abaixou a cabeça. “Eu quero viver o Big Brother como se fosse um sonho. No meu sonho eu faço tudo o que eu quero”, disse no início do jogo. E viveu.
Sua autoestima foi destaque - “Eu sinto que eu mereço o melhor e o maior do mundo” - e seu namoro também. A gaúcha se afastou de alguns amigos após o relacionamento e fez alguns outros. Formou um trio com Ilmar e Marcos, seu namorado. A amizade, que parecia indestrutível, virou pó nas últimas semanas. Afastou-se de toda a casa com o médico e parecia não querer mais ninguém ao seu redor.
Quando todos menos esperavam, Emilly protagonizou, junto às duas outras finalistas, um dos momentos mais emocionantes da edição. Com a expulsão de Marcos, a sororidade reinou entre as mulheres da casa. Foi consolada e acolhida por sua rival, Vivian, e por Ieda, a “Mama” da edição.


Ieda: “Sou errada, sou errante, sempre na estrada”


A participante mais idosa a entrar na casa do BBB provou para o Brasil que idade é só um número. Ieda é jovem no corpo e na alma, gaúcha, ex-miss Canoas e mãe de quatro filhos. Aos 70 anos, ela se jogou na pista de dança,  na piscina, e não deixou de curtir a experiência por nem um segundo. “O futuro é agora. O meu tempo é hoje”. Qual seria o papel de uma ‘Mama’ no BBB? Cuidar dos brothers? Ela cuidou, abraçou, aconselhou, chamou atenção e cozinhou. Mas não deixou ninguém a subestimar e até protagonizou várias brigas. Mostrou que, assim como uma mãezona, ela também sabe se impor e mostrar a sua opinião forte. “Eu preciso tomar cuidado porque sou muito grossa”.
Fez vários amigos e não escolheu grupos, o que a fez se sentir um pouco sozinha. “Muita coisa já se passou aqui. Sofri muito, chorei, mas mil vezes mais eu sorri”. A ‘Mama’ viveu um sonho e mostrou para o Brasil inteiro que não existe idade para ir atrás do que se deseja. No meio da edição, fez um discurso que emocionou a todos e explicou o seu objetivo no BBB. “Não pare. Continue sempre achando que a vida vai longe embora ela já esteja ali”.


Vivian: “Eu sou de paz”


Rainha dos passinhos, ela fez o “taca-taca” ser o símbolo da edição. Definida pelos seus amigos como “colaborativa, bem humorada, alegre e correta”, Vivian perdeu, um a um, todos os seus aliados. Sofreu em quase todos os paredões e precisou se reerguer, se reinventar e descobrir novos caminhos. “Meu coração estava sempre aberto. Não teve uma vez que eu fiquei só. Sempre veio alguém me abraçar”. No Big Brother, a manauara encontrou sua alma gêmea, a sister Mayara. Mas a perdeu no segundo paredão. Namorou o gêmeo Manoel e precisou dizer adeus na quinta semana. “Eu aprendi a amar, a gostar de outras pessoas, fazer novas amizades”. Então cresceu no jogo, mostrou sua personalidade e dançou nas festas até o final.
Ao longo da edição, protagonizou com Emilly uma grande rivalidade. Foram muitos paredões votando e falando uma da outra. As duas competidoras, que eram tão fortes e tão parecidas, não conseguiam se acertar. Mas o antagonismo acabou. Na última festa da casa, as duas se abraçaram e emocionaram o público selando a amizade: “Que todo ódio, que todo rancor vire pó”.

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