A
morte de Marília Pêra, na manhã do sábado 5, abalou muito os amantes da linda
arte
da
interpretação. Dois mil e quinze tem sido um
ano bastante difícil nesse sentido, afinal, perdemos outros mitos da telinha,
como Yoná Magalhães e Cláudio Marzo. Se existe algum consolo é saber que o
legado desses artistas é
perene. Mesmo para a atriz Cacilda Becker, que foi uma deusa no teatro, mas,
que na TV, fez apenas a peça Casa de Boneca, de Henrik Ibsen, adaptada por Ody
Fraga, no programa Teatro Cacilda Becker, em 1968, na TV Bandeirantes. Ainda
bem que existe o filme Floradas na Serra (1954) para eternizar todo o
talento inigualável de Cacilda.
De Yoná, vou guardar a exuberância da Matilde,
de Roque Santeiro (1985), e de Cláudio, o mistério do
Velho do Rio, de Pantanal (1990). Já
de Marília Pêra, entre tantos trabalhos memoráveis no drama e na comédia, o que
mais me marcou foi a inveja materializada
no
corpo de Juliana, na minissérie O Primo Basílio (1988). Um desempenho tão
complexo e rico, que dificilmente veremos outro igual. Para eles, não é o fim!
É o “para sempre!”
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